quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Personagens Míticos

Carrasco do Dia: Há muito tempo quando a luz surgiu na escuridão do mundo dos sonhos, a Caravana teve medo de perder seu dominou e libertou um de seus cavalos flamejantes nesse terreno hostil. O pobre cavalo foi consumido pela luz e se transformou em pedra com chamas ardentes e vermelhas. O sol se tornou o medo mais destruidor no coração da Caravana. Com a ajuda de um poderoso mágico, o cavalo conseguiu voltar a vida, em forma de uma bela dragão de pedra com chamas vermelhas, sendo o portador do precipício do fim do mundo, ajudando a Caravana recolher os sonhos nesse dominou, fora do alcance do seu poder.

A Loja do Infinito: Entre todos os cenários mágico, existe uma pequena casa, com toque germânico, que imutavelmente viaja livre pelo mundo dos sonhos. Essa casa nada mais é que uma loja de penhores dos sonhos. O seu dono , um senhor carrancudo sempre levando um cajado e um avental cinza, surgi nas maiores necessidades dos sonhadores, oferecendo armas e qualquer objeto de interesse. Existe uma troca, uma troca indireta e imperceptível nos olhos desses sonhadores. Qualquer item, roupa ou algo que o sonhador não sente falta quando recolhe os objetos de sonhos se torna de posse desse senhor. A Loja do Infinito não busca vantagem, tudo que eles têm são seus, mas tudo que vocês têm, nesse mundo magico dos sonhos, pode se tornar dele também.

A Dama do Dia: A Dama do Dia é a luz e personificação do sol do leste. Esse mundo quando teve o confronto com o brilho do sol, poucos descobriram que nas duas extremidades desse mundo onírico, porém plano, surgiram dois sois. Um deles e personificado por Alba, o Sol do Leste e Dama do Dia, conhecido por todos. Diferente da Lua, que não se sabe da sua deusa, apenas sobre a deusa que a controla, o Dama do Dia ajuda os sonhadores que no fim do mundo estão, presenteando-os com companheiros mágicos para o resto dos eterno sonhos.

Cobalto Vermelho: Não há muitas informações sobre ele, apenas que é o interlocutor dos folclores do mundo dos sonhos

O Rei Usurpador, Festus: Para todo reino recém-criado, exitem interessados a assumir o trono como rei. A Dama do Dia havia criado um reino pacato com poucas influências dos sonhadores. Um camponês foi o eleito pela pureza como governante, não rei, pois naquele reino não existiria poder absoluto, apenas o correto. Festus foi o companheiro mágico desse camponês, mas enquanto sonhador sonha e ser mítico vive normalmente no mundo dos sonhos. Tudo no mundo dos sonhos tem influência dos opostos, Festus era o oposto do camponês e um belo dia jogou o coitado no precipício. Tirania foi concebida nas mãos de Festus. Para concluir essa descrição de Festus, o novo rei e governante foi derrotado por uma garotinha e seu Beagle, virando um fantasma roxeado e mais perigoso do que já era, pois a sua alma não havia sido recolhida pelo... Desconhecido.

O Guia

Precisamos ser cordiais mesmo que já nos conhecemos, então... Meu nome é Cobalto Vermelho, seu guia nesse mundo onírico dos sonhos. Sei que a história de um Bulldog monstrengo roxo com sua garotinha não é a mais atrativa, mas também pertence a esse mundo. Caso não consigam visualizar, estamos longe do fim do mundo, na pura escuridão e sua iluminada lua do verdadeiro e eterno "dia no mundo dos sonhos".
As ruas estamos tomadas hoje pela euforia da caravana, o coletor de medos. Ele não faz por mal, é o serviço dele, limpar o mundo dos sonhos pequenos e salpicar um pouco de medo nas suas mentes. Alias, o medo é um fortalecedor... Vocês um dia entenderam, principalmente em um mundo que o impossível pode ser realidade.
Estou falando um pouco do carroceiro e seus cavalos roxos em chamas, por que ele tem seu próprio precipício do esquecimento. Esquecem o fim do mundo e aquela garotinha caindo e perdendo a consciência nesse magnifico mundo (Pelo menos por agora). A caravana não captura os nossos sonhos, somos nós que entramos devido nosso desespero e medo. Dentro do precipício da Caravana existe outro ser que manipula esses sonhos destruídos e descartáveis. Muitos gostam de perder seus sonhos, como uma bêbado afoga as magoas na bebida, para esquecer da magia do surreal. Estranho, porém não foge da realidade das infinitas possibilidades desse mundo.
Também existe uma criatura que corre abaixo do precipício do fim do mundo, um dragão de pedra que coleta os sonhos destruídos antes de caírem no chão nunca registrado antes. Dizem que o fim seria o começo do outro lado do mundo dos sonhos, e isso faria gelatina da mente de quem fosse. Via saber se o Solitário é assim porque não descobriu o fim do mundo. Precipício ou não, uma coisa todos devem saber: independente do mundo dos sonhos ou mundo real, nada acaba, o fim da vida é apenas o começo de outra jornada.
Até me emocionei com essas palavras, mas... O dragão é gente fina e ajuda a Caravana a recolher essas longe do seu alcance natural, pois essa mutação do dia ensolarado é a limitação da Caravana. Então vamos a uma rápida explanação dessa criatura dragão.
Vejamos como devo começar...
O sonho sempre foi poderoso nos dias e apenas pela luz do Maqueteiro que o sol ganhava vida nesse mundo. Mas nem todos dormem apenas a noite, o dia faz parte do cotidiano das pessoas e sonhar acordado também. Quando o sol surgiu ele iluminou o fim do mundo dos sonhos, naquele momento todos sabiam que o mundo dos sonhos era finita e aquele era o seu fim, mas claro que como qualquer mundo onírico, as infinitas possibilidades estavam no miolo escuro e dominado por todo tipo de medo e romance. A Caravana em certa parte dessa nova situação, começou a perder uma clientela grande para esse novo precipício, incrivelmente o sol estava expandindo seu brilho dentro do mundo dos sonhos. E para o mundo dos sonhos isso é ruim, deixa-se claro.
Não sei como foi contido o brilho do sol, mas a Caravana abriu mão de um de seus cavalos para desfrutar (e morrer se falhasse) e desbravar essa parte ensolarada. As chamas do cavalo ficaram vermelhas e a pele virou pedra. A Caravana com medo de se transformar em algo pior, fugiu por ter descoberto seu próprio medo, a luz.
Ele encontrou um magico poderoso que eu me lembro, mas esqueci o nome dele. Prometo que conto nas próximas vezes. No final o cavalo foi transformado em um dragão de pedra em chamas vermelhas e virou o Carrasco do Dia, trazendo os sonhos jogados no seu novo brinquedinho (estou me referindo ao precipício), para seu mestre a Caravana. A criatura que eles alimentam no verdadeiro e único precipício é um conto para outra hora, mas saibam que cada maldade e bondade que essas criaturas fantásticas fazem tem relação com seu serviço e maldição. Não os julguem, ainda não os julguem.
Estou aberto a qualquer duvida que tiveram e novos contos que considerem ouvir. Até lá...
Espere um novo sonho e viva todos que puderem.

A Menina e o Bulldog (Epilogo)

O vilarejo era pacato, mas tinha suas histórias para pesar nos viajantes que ali queriam se hospedar. Nas primeiras ruas do vilarejo que levavam para o grande precipício do fim do mundo, dois moradores descansavam no banco a frente da taberna. Com o vento passando devagar sobre seus rostos o mais esguio puxou conversa.
- Não faz muito tempo quando tivemos aquela briga de cachorro grande.
- Verdade. Mas até hoje não consegui entender essa maldita história. Aquele fantasma do rei usurpador... Qual era o nome dele?
- Festus.
- Esse mesmo... enfrentou um bulldog e uma garotinha. Qual era o proposito de tudo isso?
- Ha. Não faz pergunta difícil. Me contaram que quando a garotinha voltou para esse vilarejo o bulldog estava debruçado no precipício inconsciente. Só sei que eles não foram páreos para o Usurpador.
Os dois homens permaneceram quietos por um tempo. Um pegou um pouco de fumo, enrolou e começou a fumar o cigarro improvisado. O outro homem deu um rápido gole na caneca de cerveja.
- Então a garota nunca mais vai sonhar com esse local, muito menos com o seu guardião. O que eu não entendo é por que o Solitário apareceu aqui? O sol chega a queimar meu dedão do pé. Foi por causa da Lua?
- Nunca vi por essas regiões.
Entre fumo e bebedeira contida em um inicio de dia, um homem elegante com trajes vermelhos, da bota ao terno de corte fino, do chapéu ao coleto preto com finas linhas cor de sangue, saiu da taberna e foi em direção dos dois moradores do fim do mundo.
- Vocês querem saber o que realmente aconteceu aqui? - disse o homem ajeitando o chapéu.
- Quem é você? - disse um dos moradores.
- E como sabe da nossa conversa? - retrucou o outro em prontidão.
- Eu sou um novo gás para esse mundo onírico. Me chamo de Cobalto Vermelho. Poucas pessoas sabem dessa história. Na verdade é uma história como outra qualquer, a menina perdeu seu sonho ao cair no precipício.
- Ela caiu então. O Usurpador não falha. Aquele maldito precisa ser contido.
- Ele foi o rei desse vilarejo e agora e a sua maldição. Alguém um dia até conseguirá detê-lo, mas aqui ainda continuará sendo o fim do mundo dos sonho. A menina é jovem e terá outros sonhos, só porque agora nunca mais lembrará do seu mascote e desse lugar de novo. Tudo será novo e amaldiçoado.
- Amaldiçoado?
- Não vamos fugir da nossa história. As maldições dos sonhos repetidos não é conto para plebeus como vocês. Vamos a um resumo dessa história: Ela sonha, encontra um mascote que irá guia-la, um pesadelo surgi e joga ela do precipício, mas antes o Solitário aparece e fala alguma baboseira que pela magica desse mundo fará essa garota encontrar uma redenção. Quem sabe o Bulldog volte a ser o mascote dela. Não iremos entrar na história do Solitário. Vocês só precisam saber de uma coisa: muitos sonhadores viram à esse fim de mundo e muitos iram cair nesse precipício. Esse mundo foi feita pela noite e eterno dia ensolarado é a maldição do nosso reino. Mas chega de histórias. Estão satisfeitos com o desfecho?
Os dois homens se olharem antes de um deles largar o fumo e dizer cabisbaixo.
- Não estamos para falar a verdade. Então não teve proposito, apenas mais um sonhador e o rei usurpador decidiu acabar com o sonho da garota. Mas é a dama do sol que ajudou ela? Não pode ter sido isso que enfureceu o rei?
- Não coloque mais palha nessa fogueira morta, Coincidência. O fato é que essa história é ruim.
O homem vermelho conhecido como Cobalto Vermelho se afastou dos dois e da taberna, partiu para dentro do mundo escuro e iluminado pela luz da lua. Existem histórias boas, histórias ruins, curtas e longas, simples e complicadas, mas o que elas tem em comum é que são histórias e histórias são feitas para serem contadas. Em uma rápida e repentina mudança de trajeto o Cobalto Vermelho deixa uma recado antes de partir.
"Nesse universo irradiado pelo infinito, o tempo e espaço entre o conto de uma histórias pode demorar dias, mesmo que tenha acontecido a muito tempo. Isso se deve a ligação continua entre todos os sonhos e sonhadores. Como disse anteriormente, meu nome é Cobalto Vermelho e de agora em diante serei seu guia para contar essas histórias. Irei desbravar esse mundo e contarei tudo que os meus e mente conseguirem decifrar. Histórias como essa poderão surgi, porque não? Mas será dos cenários e dos folclores que a magia acontece"
Naquele momento um novo sonho havia começado