Dentro do castelo de Hipnos os primeiros passos e mundos dos sonhos são extravasados com o intuito de crescimento e descoberta de aptidões, atitudes, habilidades e muitas outras. Em seus diversos quartos, andares e corredores servem como o conforto inicial de encarar um próprio mundo criado por nós, que passam do fantástico mundo para o mundo real... os famosos "sonhos de realidade" (Pelo menos é assim que Hipnos trata tudo fora desse mundo fantástico e de seu castelo"
Porém antes das crianças nesse primeiro contato atravessem o rio Lete para encarar um mundo de devastação e alegrias, todos passam pelas mãos sábias de seus impetuosos filhos e filhas.
E por que passar por seres que instigam os sonhos?
Simples, por que Hipnos cuida do sono, relaxamento, meditação e esclarecimento dentro dos sonhos, enquanto seus filhos dão as ferramentas para criarem e lidarem com novos mundos, pois algumas vezes sonhos se cruzam, e mesmo que não se cruzem, eles podem trazer esperanças ou mágoas.
O primeiro deles é um dos mais conhecidos, o deus-filho Morfeu. Dele sonhos bons surgem (no limite do possível)
Por que limite do possível?
Devido o destino, então nem sempre o que é bom para um é para outro, lembrando que inocência é apenas uma fase nos mantos de Hipnos.
Morfeu instiga as crianças com cheiros e texturas que possam fazer os pequenos criarem seus mundos, mesmo que seja uma parede cor de rosa (recém-nascidos não tem percepção inicial além de uma grande parede). Os sonhos são variados, basta pensar no sonho mais confortante que já teve como criança... esse fragmento tem um pouco de Morfeu nele. O Lete pode até ser o rio do esquecimento, mas os deuses dão seu jeito para coisas boas.
Outro filho, seira a pequena Fantasia, deusa-filha da fantasia além do possível. Nesse caso a inocência tem pouca importância. Seria a deusa que liberta as mentes de tudo que possa ser julgado, fazendo os sonhadores acreditarem que voar e soltar raios pelos olhos seja real e natural. Existem outros sonhos que Fantasia instiga, porém Hipnos intervem mesmo que seja o rumo natural dos humanos e de qualquer ser. Para isso existe "seu próprio mundo além do castelo" sempre diz Hipnos para sonhadores que abusão do poder de Fantasia
Fântaso é o deus-filho irmão gêmeo de Fantasia, o deus dos objetos inanimados. Ele acaba sendo o último deus a dar ferramentas aos sonhadores, ajudando com a prática de jogar arco e flecha com galhos ou com o próprio braço. Também é o deus que faz sonhos bons e ruins ficarem presos na memoria, ou seja, ensina os sonhadores a guarda o que é importante ou o que possa ser um déjà vu (assunto para outro momento)
O último e muito importante é o deus que fica no porão do castelo, o deus-filho dos pesadelos Ícelo.
O único deus dos sonhos que consegui ter uma personificação para invadir o mundo real, e assim buscar recursos para atormentar os sonhadores. Geralmente ele instiga medos para o futuro ou corre atrás de sonhadores que já sairão do castelo. Ou seja, Ícelo é um deus exterior (pode ser tratado como um deus exilado, mais porque ele era descobrir os verdadeiros traumas e medos dos jovens sonhadores, onde no começa apenas trilha algo para fortalece-los)
Ícelo não é mal, Fantasia não busca depravação. Fântaso não é trauma ou memórias sem importância. E Morfeu não ilude os jovens sonhadores. Todos trabalham e ensinam no limite do possível, buscando guiar a personalidade de cada um dentro de um mundo dos sonhos.
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